O Senhor Deus tem ministrado aos nossos corações, a respeito da Sua obra. Que é feita por servos com encargo e amor por Deus e pela Sua obra. Sabemos que quando falamos de servos, estamos falamos da mentalidade com a qual a obra de Deus.

Neste paralelo existem duas mentalidades: a do Servo e a do Empregado.

Muitas vezes corremos o risco de estar fazendo a obra de Deus com a mentalidade de empregado, e achando que estamos fazendo o certo.

Entretanto, quando começamos a priorizar as nossas vontades, escolhas de onde ou quem servir, reconhecimento de homens, é o sinal de alerta, para verificarmos se estamos realmente servindo, ou prestando um serviço como um empregado. Por que devemos fazer o que o Senhor deseja, e não o que queremos.

A peculiaridade é que quando adotamos a mentalidade de empregados, estamos nos excluindo das bençãos e da aliança do povo de Deus

“Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da Páscoa: Nenhum estrangeiro comerá dela. Porém, todo escravo(servo) comprado por dinheiro, depois de o teres circuncidado, comerá dela. O estrangeiro e o assalariado(empregado), não comerão dela”(Êx 12.43-45)

Vamos propor um contraste das atitudes do servo e do empregado, e quero que você analise, e veja com qual mentalidade tem agido, anotar, e após faremos uma oração para que a benção dos servos estejam sobre a nossa vida:

Fonte: 21 dias na vida de um líder de célula, VINHA, Aluizio A. Silva

Só seremos jovens e igreja prevalecente, se nos nossos corações estiver o principio de servir. Pois mesmo Jesus Cristo, sendo Deus, se humilhou se esvaziando, tornando homem, e como servo morreu morte de cruz. Se Ele é o nosso referencial, e nosso Mestre, devemos nos esvaziar e sermos servos como Ele foi.

Se você identificou em você mentalidade de empregado e quer renunciá-la para servir a Deus com integridade, repita comigo esta oração:

“Senhor Jesus, sei da importância da Tua obra em mim e através de mim, sei também, o quanto devo servir a ti com coração sincero e alegre, fazendo aquilo que o Senhor me ordena. Sendo assim Deus, como Jesus se esvaziou-se da forma de Deus, e habitou entre nós, e morreu por nós, por ser servo(a) Teu. Eu esvazio-me das minhas formas, dos meus conceitos, vontades, anseios errôneos, para fazer a Tua vontade como servo Teu. Eu renuncio toda suspeita, toda atitude de empregado, pois o teu Reino não é para os empregados e sim para os servos. Peço perdão pela minha desobediência, e presunção. Faça em mim a tua vontade, pois sou Teu servo(a). Em nome de Jesus, Amém!”

É isso aí queridos, que o Espirito Santo esteja com vocês, trazendo a liberdade para servir.

Abração!

por David L. San Martín

Caprichos versus Glória

É bastante evidente que o ser humano, é um ser cheio de caprichos. Vira e meche altera suas escolhas por causa dos caprichos, vive cheio de vontades impulsivas, renuncia atividades, relacionamentos e até mesmo rotinas por causa dos caprichos.
A definição mais apropriada para “capricho” seria a Dicionário da Língua Portuguesa sem Acordo Ortográfico, que define capricho como: vontade extravagante e sem razão; ou modificação de ideias ou de modas; arbitrariedade; fantasia. Enfim, concordo com todas elas(Mas quero frisar, que apesar de tratarmos neste post, caprichos no contexto negativo, tem os caprichos lado positivo também).
O homem por viver mais sobre o domínio da carne(corpo), tende por extinto natural pensar nas coisas da carne. E quando falamos de caprichos, falamos de algo carnal, pois essa vontade extravagante e sem razão, na verdade tem uma razão sim, e essa razão se chama: Prazer, é o que domina o homem atual, o prazer fundido com o conforto.
Um exemplo básico desse aspecto encontramos logo na infância do homem, quando a criança(independentemente de menino ou menina), manipula os pais através da birra para obter o objeto de prazer(uma bala, uma bolachinha, ou até mesmo uma roupa ou sapato novos). É como se isto estivesse no sangue da pessoa.
No entanto conforme vamos crescendo a história não muda, e sempre estamos procurando o prazer( o que chamamos de Edonismo). Contudo o sinal de alerta, é quando essa começa ser nossa maior motivação.
Fico imaginando a crise do Rei Salomão quando chegou na sua velhice e analisou as atitudes do homem(ser humano), e concluiu “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.” (Eclesiastes 1:2)
O Problema é quando os caprichos da carne começa a reinar em nossa vida, sendo as motivações das nossas decisões. A Biblia diz que o coração do homem é enganoso (Jr 17.9); e que há caminhos que para o homem parecer ser bons, mas no final são caminhos de morte(Pv 16.25)

Na Bíblia conta a história de uma linda e poderosa rainha. Que reinava justamente no império mundial da época. Era a mulher mais importante do mundo.
A rainha Vasti, era esposa do rei Assuero, imperador da Pérsia, o império naquela época(Ester 1 e 2). O reino dele era de uma expansão territorial, desde a atual Indía até a Etiópia(a mais populosa das nações africanas); Eram cento e vinte e sete províncias sobre o seu governo. A Pérsia era uma potência. Claro que como toda esposa de rei ela tinha todas as regalias a tua disposição, e todos os seus desejos concedidos quando quisesse. Se quisesse aprovar uma lei, ela era esposa de quem aprovava; tinha as mais belas vestes e as mais belas jóias; e centenas de empregados a disposição; imagino que ir ao salão todos os dias não seria problema para ela. Enfim, era uma vida de glória! E quanta glória hem.
Entretanto, a rainha Vasti preferiu os caprichos(as suas vontades sem razão).
Certa vez o rei Assuero preparou uma grande festa, para mostrar as riquezas da sua glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza, e isso durou cento e oitenta dias, era uma enorme festa em todo o império. Acabados os cento e oitenta dias o rei convidou todo o povo para uma festa no jardim do palácio real, por mais sete dias. Enquanto isso a rainha Vasti fez um banquete para as mulheres da casa real, todo reino em Festa.
O esplendor era tão grande, que até os copos em que se bebiam o vinho era de ouro.No sétimo dia da festa o rei enviou sete dos seus eunucos(empregados), para que buscassem a rainha Vasti, para que ele apresentasse-a aos povos e aos príncipes, pois ela era muito linda e formosa a vista.
Contudo ao chegar lá os empregados do rei, a rainha Vasti recusou ir ao rei, pelas mãos de seus empregados, e não foi. Desobedecendo o rei na frente de todos os povos e príncipes presentes.
E como consequência o rei a destitui do seu reinado, e a rejeitou como sua esposa. E assim Vasti perdeu toda a sua glória.
A rainha Vasti colocou tudo a perder por causa de um capricho carnal.
Da mesma maneira, muito de nós temos abandonado a glória e o esplendor do reino de Deus, por causa dos caprichos da carne.
Muitos são os argumentos em relação aos caprichos, alguns justificam com a rotina, com as fraquezas inexistentes... Mas na verdade muitos vivem pelos seus caprichos por que realmente gostam deles.
Está na hora de abrir os olhos, guardarmos bem o que temos para que niguem tome a nossa coroa(Ap 3.11), antes que os nosso caprichos coloquem tudo a perder, e fiquemos sem a glória que nos está proposta.

por David L. San Martín